31 de Janeiro de 2020

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publicado por Maria Alberta Menéres às 23:33
17 de Dezembro de 2014

 

 

 

publicado por Maria Alberta Menéres às 13:43
21 de Novembro de 2014

Avó, mãe e filha unidas pelos poemas, músicas e ilustrações

 

«Conversas com versos», editado pela Porto Editora, é uma obra clássica e pioneira de poesia infantil nacional. O livro, da autoria de Maria Alberta Menéres, é agora reeditado num álbum musical que recria os poemas do livro, canções compostas pela filha da autora, Eugénia Melo e Castro. Mas há mais, já que «Conversas com versos» é ilustrado por Mariana Melo, neta de Maria Alberta Menéres e filha de Eugénia Melo e Castro...

Incluído no Plano Nacional de Leitura e recomendado para o 1º ano de escolaridade, «Conversas com versos» será apresentado em Lisboa no domingo, dia 23 de novembro, às 16:00, na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian. A apresentação contará com uma atuação de Eugénia Melo e Castro, que celebra em 2015 os seus 35 anos de carreira na música. Falamos com uma filha e mãe orgulhosa do seu passado e do seu futuro.

Qual a importância de «Conversas com Versos» na sua casa?
Era um livro vivido diariamente, desde que foi escrito,  entrou nas nossas vidas e ficou para sempre , como uma memória de tempos muito bons e muito criativos. Acredito que até hoje muitas e muitas crianças, agora adultos, e outras novas crianças, sentiram e sentirão o mesmo.

O que recorda do livro na sua infância? Qual foi o seu relacionamento com ele?
Eu lembro-me bem da minha mãe a escrever esse livro, muito entusiasmada, eu tinha uns 9 anos, e ela escrevia e mostrava. Foi uma maneira de nos contar histórias, que ela não tinha muita paciência. E assim descobriu a poesia infantil dentro dela.
 O que sentiu a filha quando leu o livro escrito pela sua mãe? Nós sabíamos o livro de cor, tudo o que sei de cor é dessa altura. Era imaginativo, criativo e deixava-nos uma sensação de estar a viver aquelas ideias dela, que se traduziam em poesia. Era muito bom e muito alegre.

Como surgiu a ideia deste projeto?
A primeira edição deste livro foi em 1968, e foi pioneiro em Portugal na poesia infantil. Por isso resolvemos relançar o livro, pois a sua poesia é completamente actual, viva, pode-se dizer mesmo muito avançada para a época em que foi escrita. Tem preocupações ambientais, bichinhos, plantas, tudo em perfeita harmonia. A minha mãe faz 85 anos em 2015, e por isso achamos que seria um bom começo das homenagens..... a Porto Editora também aprovou a ideia e estamos juntos a fazer o que Maria Alberta Menéres merece, a ser celebrada e com edições renovadas. Esta é a primeira!

Como é musicar os poemas da mãe e a ver as ilustrações da filha?
É genial! fizemos a três: a minha mãe deu as suas ideias, eu dei as minhas, foi realmente feito a seis mãos. Claro que me senti super responsável pelo produto final, introduzimos as partituras das músicas. Assim, quem quiser ensinar música ou tocar poder usar as nossas músicas. É emocionante ver o trabalho realizado e tão bonito, a base poética é maravilhosa e as ilustrações estão muito emotivas, pois a Mariana é neta única e tem uma relação com a avó que é só delas.....

De certo modo «Conversas com Versos» marcou a literatura infantil nacional. Sentiu alguma pressão por musicar a obra da sua mãe?
Foi complicado transformar os poemas da sua mãe em música? Foi uma enorme responsabilidade, mas tentei fazer tal e qual ela escreveu, com o coração e com a simplicidade que ela coloca sempre em tudo o que faz, um tipo de simplicidade que transforma tudo em especial e diferente, mas sempre acessível.

Esta edição oferece ao leitor algo mais do que as anteriores edições, o CD. Até que ponto esta mais valia é benéfica para o livro em si?
É uma atração a mais, o Cd poderia sair sozinho. Foi gravado de uma forma totalmente independente, profissional, conta com participações especiais de Ney Matogrosso e Lino Krizz, e foi produziodo e gravado com músicos e primeira água, o produtor e músico Eduardo Queiróz, que me acompanha desde o CD Paz, de 2003. Juntos gravámos o Desconstrução em 2006, com o Chico Buarque, o Poportugal, em 2009, e chamamos o virtusos Camilo Carrara, um dos maiores guitarristas e compositores do Brasil e a Nath Calan, que toca Vibrafone, canta e faz percussões, com formação clássica, este disco é todo autentico e super bem gravado. Mas eu preferi fazer esta edição com o Livro + Cd para juntar as linguagens. Temos também os video clips: o primeiro já esta pronto, da canção que o Ney Matogrosso canta, O MEU CHAPÉU / CONSULTA. E esta foi a minha ideia, fazer uma celebração poética, musical e visual. Os poemas são muito musicais, por isso acho que o cd completa o livro!

Qual era a relação da sua filha com o livro?
De muito carinho, ela sempre viu a avó a escrever livros infantis e juvenis e sempre sonhou em poder um dia fazer as ilustrações, pois acompanhava o seu processo criativo ao vivo, que sempre foi uma inspiração para ela.

Como analisa as ilustrações da sua filha?
Acho que são muito criativas e bem pensadas. Ilustrar um livro não é fazer uns bonecos, tem de se entender o texto, e exaltar o que de mais importante o texto quer dizer. Acho muito sensíveis e tecnicamente perfeitas.

Teve alguma opinião final sobre os desenhos ou só viu o resultado final?
Fui vendo, mas meio de longe. A Mariana gosta de trabalhar sozinha no começo, para não se deixar influenciar, mas mãe é mãe e eu tive de respeitar as opções  dela, e não me arrependo. Eu também sou assim, não quero ninguém ao meu lado a dar palpites antes de ter as minhas ideias formadas. Depois deixo, e devo deixar, que me digam depois alguma coisa, me acrescentem, mas o começo é sempre solitário. O processo dela é igual.

O que espera do lançamento no domingo? Haverá novidades? Poderia falar sobre o evento?
Será o lançamento oficial do Livro+CD «Conversas com Versos». Eu vou cantar umas 4 ou 5 musicas de viola e voz, acompanhada por Gabriel Godoi, e será apresentado em estreia o video clip de O MEU CHAPÉU / CONSULTA. É uma honra imensa termos o apoio da Fundação Gulbenkian neste projecto, e isso deve-se ao facto da minha mãe ter ganho em 1986  o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças “pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um alto nível de qualidade”.

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17 de Novembro de 2014

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publicado por Maria Alberta Menéres às 13:34
13 de Novembro de 2014

Através desta ligação encontra todas as informações sobre a próxima sessão do Porto de Encontro: http://www.portoeditora.pt/imprensa/noticia/ver/-porto-de-encontro-homenageia-maria-alberta-meneres?id=31346
Foto: Através desta ligação encontra todas as informações sobre a próxima sessão do Porto de Encontro: http://www.portoeditora.pt/imprensa/noticia/ver/-porto-de-encontro-homenageia-maria-alberta-meneres?id=31346

 

publicado por Maria Alberta Menéres às 12:57
10 de Novembro de 2014

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publicado por Maria Alberta Menéres às 01:00
02 de Outubro de 2014

PORTO EDITORA !!! NOVA EDITORA DE MARIA ALBERTA MENÉRES !!!

 

Original de 1968, pioneiro em Portugal de Poesia para crianças

Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 1 Ano de Escolaridade

 

LANÇAMENTO EM PORTUGAL DO LIVRO

 

CONVERSAS COM VERSOS

+

CD

GENINHA MELO E CASTRO canta MARIA ALBERTA MENÉRES

Convidados especiais - NEY MATOGROSSO e LINO KRIZZ

Cd produzido por Eduardo Queiróz e Eugénia Melo e Castro

 

Apoio da FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

publicado por Maria Alberta Menéres às 23:06
31 de Janeiro de 2011

 

 

Esta é uma pequenina história verdadeira que nos vai falar de uma menina de 8 anos e de uma família de pirilampos, ao luar.

A menina era eu que, nessa altura, vivia toda contente, com os meus pais e duas irmãs mais novas, em pleno campo ribatejano!

Foi ali que aprendi a admirar o nascer e o pôr-do-sol; a encontrar as tocas das raposas; a adormecer com os pulinhos e o coaxar das rãs; a salvar as galinhas e os pintainhos das garras dos milhafres; a gostar de ouvir a música dos rebanhos a atravessar os pastos; a assustar-me com as corujas a voar pela noite fora… enfim, a ouvir as mil e uma vozes de uma Natureza viva, e da qual sentia que fazia parte.

À noitinha, muitas vezes escapava-me para mais longe e ia sentar-me junto de um sobreiro já muito muito velho que, no tronco junto ao chão, tinha um buraco muito grande que parecia uma toca escura e misteriosa, e era onde dormiam quatro raposinhos. Eu gostava muito daquele medo bom de ficar ali, à espera que me chamassem de casa, em altos gritos!

Esse, era mesmo um lugar maravilhoso porque de repente, quando eu estava sentada no chão, muito quieta, começavam a girar à minha volta umas luzinhas misteriosas que não faziam barulho nenhum e eu nem sabia donde vinham…

- “São pirilampos!” – disse-me um dia a minha mãe.

Desde essa altura, passei a conversar, à minha moda, com esses leves e brilhantes pirilampos que, para falar verdade, sempre me ouviram muito bem comportados e com a maior atenção!!!

Entretanto, e porque naquela altura ainda não havia Escolas por ali, onde pudéssemos estudar, os meus pais resolveram que era melhor virmos viver para Lisboa. E assim foi. Desde então, era só durante o tempo de férias que voltávamos para o campo. E eu nunca me esquecia de ir passar algum tempo com os meus amigos pirilampos – cada vez mais: filhos, netos ou bisnetos dos que eu já tinha conhecido…

E o tempo foi passando. Acontece que há cerca de vinte e tal anos, tendo seguido a minha vocação de Escritora, dei comigo a trabalhar como Autora da Versão para Português actual, da “Peregrinação”, de Fernão Mendes Pinto. A convite da RDP (Radiodifusão Portuguesa), de que era Director o Dr. José Manuel Nunes, fiz vários programas de apresentação e leitura de tais textos. Gostei muito desta experiência de Rádio.

Ora já tinha passado algum tempo, e estava eu muito descansadinha em casa, a escrever o que me apetecia, quando certo dia tocou o telefone!!!

Sabem que era?! Pois era, lembro-me perfeitamente, o Dr. José Manuel Nunes (que não tenho ideia de nessa altura ser o Presidente da RDP, que veio a ser…) e que, numa voz divertida me falou assim:

“Ó Maria Alberta, veja lá se se lembra de um animalzinho…talvez um bichinho especial que possa servir para figura de uma Campanha de Solidariedade que queremos lançar aqui na RDP, a favor das crianças da CERCI!!! E que não seja muito complicado de construir – pode ser?”

E claro que disse logo que sim, mas que tinha de desligar o telefone, para pensar melhor. E foi quando, de repente, me lembrei dos meus tempos de criança e dos Pirilampos meus amigos, com as suas luzinhas a brilhar numa noite escura. Como que a chamar a nossa atenção para o seu sentido luminoso!

Não demorei nada a pegar no telefone e a ligar, com a resposta pronta. E resultou assim:

EU – Está lá! Já sei que bichinho pode ser: assim uma bolinha com uns olhinhos a brilhar, um PIRILAMPO

Do outro lado da linha telefónica, o Dr. José Manuel Nunes quase gritou: …MÁGICO!

E pronto. Foi assim que nasceu o título “PIRILAMPO MÁGICO” para esta Campanha de Solidariedade a favor das Cercis.

 

MARIA ALBERTA MENÉRES

publicado por Maria Alberta Menéres às 20:45
21 de Junho de 2010

publicado por Maria Alberta Menéres às 23:36
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